segunda-feira, 15 de junho de 2009

os lugares parecem os mesmos, e nós somos a única diferença.

mas eu lembro que o cheiro era de natal. era um cheiro assim, daqueles pinheiros, com comidas gostosas sendo preparadas em toda a cidade.
a razão principal era estar alí. daquela maneira.
eu me pergunto todos os dias o que eu estou fazendo aqui, tentando encontrar um momento, só um momento em que eu me retire daqui, sem precisar mexer os pés desse chão que piso agora.
eu sinto tanta saudade daqueles tempos.
eu acredito em várias coisas. acredito em vários sons diferentes e tenho nostalgia com vários cheiros.
então, eu tento perder um pouco a minha cabeça do meu corpo, pra que a mente vá atrás do que eu quero sentir, ver e cheirar.
e às vezes - bem raramente - eu alcanço as nuvens que desejei.
eu acredito em várias coisas. em opções.

eu, então, fico feliz, só de lembrar que UMA coisa, uma única coisa pode me satisfazer nessa vida.
sou cheia. eu disse cheia... de amor pelo corpo.
tenho vontade de me pintar, dos pés à cabeça com palavras repetidas de amor.
e vou.

sou dessas, que enfia as mãos num saco de grãos só pra sentir a sensação gostosa de cada um deles passando por entre os dedos.
eu sou dessas que fica sem tomar banho o resto do dia quando algum cheiro permanece pelo corpo e não se quer esquecer.
sou dessas que relembra a vida por cheiros.

sou pouco sonhadora. eu vivo.
vivo como um copo de água gelada na frente de um sedento.
é a vida.
existem várias visões, várias opções... eu escolhi viver.
e amar, como não?!

Um comentário:

  1. Eu também sinto saudades dos bons tempos, mais como diz o poeta, “dias melhores sempre virão”, seja ontem ou hoje serão eternos e prometo jamais esquecê-los, assim como não esqueço de cada momento especial que já vivi, pessoas especiais, lugares especiais, amores especiais...frio na barriga, musica de recaída, perfume no ar.... Não quero esquecer nada, pois que seja eterno não só enquanto o momento dure, e sim enquanto eu existir!

    Edilma Braz

    ResponderExcluir