domingo, 4 de outubro de 2009

Te (d)es(es)pero.

Se essa coisa de reconhecer uma alma deserta e bererê-barará existir de verdade, como o querido Caio já dizia,
bom,
devo dizer que me encaixei perfeitamente em você.
No seu eu. No meu seu. No seu meu. No nosso.
Me perdi em você.

Me vi em você, nos seus olhos, várias vezes.
E sei que você se viu nos meus. Se viu até demais - em mim.
Eu vi.
( Na verdade, não sei de nada disso. )

Essa coisa de querer, essa coisa de desejo.
Toda essa coisa, essa coisa toda.
Ai, ai.
E só de te ver, eu penso em te fazer acreditar num jeito de esquecer do resto do mundo.

Te vejo em qualquer lugar.
Mal sabia seu nome.
Prazer, o prazer é todo nosso.


Vem. Larga tudo que não te pertence.
Larga tudo que não é mais seu, que você não quer mais, e corre pra mim!
Tem um corpo te esperando,
e um coração louco pra ser acelerado por cada atitude que você tomar...por cada gesto e cada vez que o corpo for enxergado por seus olhos.


Quero que me olhe de perto - não como ontem -, e que se surpreenda cada vez que me enxergar de uma maneira diferenciada - por esses seus olhos.
Quero que se acostume com a minha presença.
Não quero escondido.
Não quero fugir. Quero ficar. Quero enxergar, sentir, cheirar, tocar.

Largue o que já passou. Descubra coisas novas comigo.
Tenho um mundo novo pra te fazer viver.
Viver, eu disse.

Quero que você venha, e só.
Mas venha logo.

Cada um tem seus processos,
e eu quero entender logo o seu.




Te espero.

Com urgência,

Rk.

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