segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O sorriso do (des)conhecido

Pouco te conheço,
mas sei muito mais do que você imagina sobre você.

Posso te decifrar.
Sei a cor de seus olhos e posso até te garantir que eles me transmitem muita calmaria, além da beleza exterior.
Sei do seus sorrisos. De todos os que você dá.
Dos sorrisos com a boca entreaberta. Os outros, completos.
Já consigo saber - antes de acontecer - qual o sorriso que você vai usar para cada situação.

É estranho escrever sobre você. Na maioria das vezes eu preciso conhecer muito bem o assunto o qual eu trato... E você, quem é?
Eu quero saber.

Ontem e hoje não me satisfizeram. Não me fizeram entender quem é você por inteiro.
Te conheço um pouco só... talvez até menos que a metade.
Talvez bem menos que a metade da metade.

O pouco que conheço é suficiente pra saber que você é bom. Pra saber que sua essência é boa.
E se quer saber, bom, ahn, eu gosto de todos os sorrisos que você dá.
E falar da cor dos seus olhos seria muito clichê, então só digo que sei.

E aquele segredo, sobre o meu cheiro - era segredo? -, espero que não esqueça, espero que não me esqueça.

Temos alguns dias para darmos boas risadas, e pra te fazer sentir meu cheiro.

Te escrevo nem sei porquê. Achava que não conseguiria escrever tanto...
Te escrevo mais do que te conheço.

Hoje, no seu dia, foi agradável demais poder estar perto e contar minhas histórias,
e escutar as suas.

E sobre a menina com um piercing no septo nasal e tatuagens pelo corpo,
relaxa,
um dia, quando ela te conhecer mais,
ela vai saber que você vale à pena.
Boa sorte.

Te escrevo porque de ontem pra hoje você pareceu merecer.
Espero que mereça.
Te dedico cada letra desse texto.
Um dia quem sabe, eu possa escrever mais coisas sobre você.

Com carinho,

Rk.

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