Preocupada, analisando os fatos, olhando tudo ao meu redor. Parei,
pus a mão esquerda na cabeça e a direita na cintura por uns segundos e logo depois estavam as duas mãos na cabeça.
O moço que morava alí mesmo, na rua, me olhou, se aproximou e perguntou se eu havia perdido alguma coisa. Se estava tudo bem.
Eu tive vontade de chorar na hora, mas só disse que havia perdido sim minha identidade.
Ele ficou preocupado, até olhou pra baixo tentando encontrar alguma coisa parecida com a identidade de alguém. Disse que não estava enxergando nada. Que não devia estar por alí.
E eu respondi que eu também achava que não estava por alí, mas que não fazia idéia de onde poderia estar. Comentei que estava tudo escuro e difícil de enxergar.
Ele concordou.
Estava mesmo,tudo escuro, dentro e fora.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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