quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu ordeno.

Hoje eu descobri que quem escolhe tudo sou eu.
Eu acabo escolhendo com quem vou conversar, com quem vou caminhar,
quem vai me escutar e quem eu vou escutar. E quem vai estar comigo enquanto perco tempo e ganho vida, enquanto ganho vida e perco tempo.
Nessa novela inteira eu acabei percebendo que as minhas escolhas são tão importantes como o fato de seguir em frente.
Keep walking.

Escolho atentamente o que vou beber, o que vou fumar, o que vou tomar, o que vou comer e como vou comer.
Quem vou comer.
Quem vou beber.

E faço a seleção, naturalmente, das coisas que carrego comigo e das coisas que ficam out da minha área.
Das dores de amor, dos amores, do feeling todo de ir embora e não precisar dar tchau.
De ficar e se despedir ainda assim.

E a minha sede é saciada, com cada escolha.
A minha fome é alimentada a cada não que escuto.
Mato rápido a minha fome. Mato tudo rápido demais dentro de mim.
Choro dores de outro amor pra um novo amor.
Amo como nunca amei antes, vários outros amores.

E engano.

Eu crio caminhos.
Qualquer passo, qualquer movimento. Tudo depende de mim.

Um comentário:

  1. A necessidade da consciência se afirmando para não se restringir ao que é limitado, é necessário comandar sempre, desde que esteja usando da razão, dentro do contexto está! =)

    ResponderExcluir