quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Você me vem com essa conversa toda de uma hora pra outra dizendo que me quer e que é muito. Que eu entrei na sua cabeça e que de vez em quando apareço nos seus atos, sem querer.
Toda essa história de que a distância não existe e que o amor só é bonito se for bem triste é bla bla bla e eu preciso te falar que não é de amor que estou falando agora.
É de vontade. Vontade de tocar, beijar, cheirar e ser e estar. E deixar estar. Em mim.

O que você quer saber sobre mim? Eu posso deixar que você me conheça, dos pés a cabeça, do início ao fim. Conheça meu silêncio e me faça gritar. Quero que me faça calar e me faça, quem sabe, talvez, amar.
Mas de amor, eu já te falei. Você sabe.

Meu perfume é doce e quero que sinta. Na tua boca, na língua, o gosto amargo. Não sei se você sabe, mas no final, todos os perfumes são amargos quando provados de verdade.
Mas o meu cheiro você vai ter, espalhado nas roupas, nos seus braços, em meio aos nossos abraços.

Eu quero que me diga de novo que me quer e que dessa vez não suma. Não corra. Não me diga um não sequer, por medo de sei lá o quê.
Eu não vou te confundir mais. Ou pelo menos eu vou tentar não fazer isso...

Fala que me quer só mais uma vez. E fica. Aqui. Aí. Na puta que pariu. Fica comigo.

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